O Bar da Neca deve estar ali na conturbada região da Rua Pium-í há uns duzentos e cinquenta anos. Acho que, inclusive, foi o primeiro bar daquela região e que, devido ao grande volume de frequentadores, acabou atraindo outros comerciantes para a região.
O bar é simples e extremamente difícil de conseguir uma mesa, afinal, todos os moradores de Belo Horizonte, com idade superior a trinta e cinco anos, costumam frequentar o bar. Logo, sempre cheio! Mas mesmo com esse empecilho e com aquele look dos anos noventa, com pedra ardósia revestindo o bar por dentro e por fora, o bar da Neca é uma ótima pedida para reunir despretensiosamente os amigos! A cerveja tem bom preço, hoje em dia a partir de R$ 7,50 e os pratos são muito bem servidos, então, se for pedir uma porção, considere dividi-la entre três ou quatro pessoas!É um dos poucos botecos com cara de boteco na região Anchieta/Sion, daqueles com mesa na calçada, oferecer o simples e sem abusar no preço. Na esquina da rua Pium-í, uma das ruas com mais opções de bares e restaurantes, o bar fica cheio todos os dias que abre (terça a domingo). O público varia muito entre os 20/40 anos. Acho legal para um happy hour ou assistir algum jogo.
Para beber, a eterna cerveja gelada. Pode ser acompanhada das tradicionais porções de batata frita ou filézinho. Se a fome estiver grande, pode optar pelo tropeiro caprichado da casa. No frio, recomendo o caldinho de mandioca com camarão, que além de ser uma delícia, tem um preço super honesto.
Se estiver procurando um lugar para ir a dois, evite o Bar da Neca. Lá é bem barulhento e está mais para um programa com os amigos.O Bar da Neca é um butequinho básico. Faça chuva, faça sol, feriado nacional, dia santo ou dia útil, o estabelecimento está sempre aberto. Nos fins de semana, está seeeeeeempre lotado. O público é bem jovem e bem barulhento. Eu mesma já frequentei bastante a Neca quanto tinha meus 20 e poucos anos. Depois dos vinte e muitos, você acaba optando por outros locais.
Mas é um bar honesto, com cerveja gelada e barata, petiscos nada especiais, apenas o trivial - batata frita, filezinho na chapa - e muitas mesas para reunir a galera. Dentro do que a Neca se propõe, está de bom tamanho.
O bar ocupa uma esquina privilegiada na disputada rua Pium-í, um dos points da cena noturna mais sofisticadinha de Belo Horizonte, mas mantém suas características originais, com simplicidade na "decoração" e cadeiras de plástico. Atendimento razoável e os problemas de sempre para achar uma vaga na rua completam o cardápio.
Pontos fortes: simplicidade, fidelidade às origens, básico
Pontos fracos: comida mais ou menos, barulheira