Então. Eu só acho que ia gostar mais do Universal Dinner se rolasse mais opções vegetarianas. Atualmente, nos pratos principais, rola uma só opção, um nhoque lindo e bem servido, super colorido e tal. Mas fora ele, só rola carne carne e mais carne. Tem peixe também, e são pratos lindos, tudo muito gourmet e dá mesmo vontade de provar.
O que mais me encanta em lugares como o Universal Dinner é essa visualidade linda do restaurante. É muita informação ao mesmo tempo e muita referência diferente mas que faz sentido quando toda alí no mesmo lugar. Eu me sinto comendo num Teatro e dá pra sentir a aurea de atuação lá dentro, incrível.
O cardápio é bem fino apesar da visualidade toda informal e brincalhona, à primeira vista achei que o restaurante era do tipo american burguer mas me surpreendi. Dá pra fazer uma boa comemoração alí, levar família pra comer bem ou mesmo pra um Happy Hour.
A ideia é entrar num clima multi-referência e colorido, até nos pratos. Tem nomes de comida de todos os jeitos e línguas e tipos e pra todos os gostos. O meu cardápio preferido e perigosamente perigoso é o de sobremesas que trazem opções já conhecidas do pessoal, mas com jeitos e toques extremamente únicos, começando pela apresentação do prato.O Universal Diner, da chef Mara Alcamin tem a reputação de ser um dos melhores restaurantes de Brasília - de um dos mais caros. Embora tivesse vontade de conhecer, só me animei mesmo depois de descobrir que eles têm um menu, digamos assim, turístico, que oferece entrada, prato principal e sobremesa por R$ 39,90 por pessoa - um valor bem mais em conta do que os R$ 100 em média do cardápio para os pratos individuais.
Foi uma experiência ótima: como entrada, um delicioso nhoque de berinjela, como prato principal um inusitado peixe a pururuca e por fim, pudim de leite. Foi uma refeição excelente e posso garantir, surpreendente. Por isso, minha sugestão aos que querem conhecer a casa, comer boa comida e economizar, é pedir esse cardápio promocional (mas você precisa insistir um pouco e ser bem específico, pois ele não é oferecido logo de cara), que muda toda semana.
Nem é preciso falar da peculiar decoração da casa, que se propõe a ser algo do tipo kitsch chique: um tigre branco sobre uma geladeira retrô, um fusca na fachada, velhios discos de vinil usados como lugar americano. É diferente, mas é legal.Para começar a falar do Universal não tem como não começar pelo ambiente, que é uma loucura! Até um fusca pendurado na parede eles tem, daí você imagina, não? Mas mesmo com todas as cores gritantes e os mil objetos de decoração diferentes o lugar é super aconchegante, principalmente se você sentar perto das janelas. E ahh, a última coisa sobre a decoração; o porta pratos é um vinil! E se você não gostar do seu disco o serviço super atencioso troca pra você.
A comida é ótima, uma das únicas opções em Brasília que oferece pratos com ingredientes bem diferentes, como pequi. Os drinks também são maravilhosos, muito bem feitos, como o que vem com um picolé dentro do copo, um mimo! Todo final de semana tem também uma feijoada muito boa que vale a pena a ida. Ou peça o filé au poivre, típico francês que a casa faz com primor.