Quer pagar os seus pecados? Cola aqui no Igrejinha. Talvez você corra algum risco de cometer mais, mas todos serão por uma boa razão.
Logo na entrada você já vê uma lousa com um citação bíblica, por exemplo: "Não nos deixeis cair em tentação", mas a verdade é que tudo que você vai querer é se deixar levar pela tentação de provar cada um dos drinks especiais da casa e de conversar com a maior quantidade de pessoas que conseguir no confessionário (existe lugar mais apropriado para liberar os segredos do que aqui? não!).
O bar é pequeno, mas aconchegante. Eu passei a noite toda sentada no bar, o que foi ótimo porque tive a chance de conhecer o pessoal do bar melhor e receber as melhores dicas e recomendações de drinks na casa.
O primeiro que provei foi o "benção", dizem que um dos mais pedidos. Uma mistura de vodka, com suco de laranja, lichia e essência de baunilha. Depois deste começo abençoado, tudo estava ainda melhor.
Depois de terminar este decidi provar um clássico, já que a Natalia (a barwoman mas simpática que já conheci) e o Nel (seu companheiro) me disseram que o Long Island do Igrejinha era de tomar com os olhos fechados, de tão bom.
Até parecia milagre!!! Realmente foi um dos melhores que já tomei.
O clima do bar é descolado, as pessoas estão com um sorriso no rosto e vir a música anos 90/2000 faz você dar boas risadas do passado.
Perfeito para vir com os amigos, bater um papo e claro, aproveitar para conhecer gente nova.O bar é apertado, apesar de ter um segundo piso. Lá em cima, corra para pegar o sofá, senão você vai ter que se contentar com as banquetas na parede ou as mesas que ficam ao lado do banheiro e da porta do fumódromo.
O lugar é para beber mesmo, então não vá esperando um cardápio de petiscos generosos ou lanches rápidos. A música varia do pop oitentista ao pop rock dos anos 2000, mas de vez em quando rola um som mais eletrônico puxado para o house.Com pouco mais de um ano de existência, é um dos bares da moda na cidade. Pegando carona no sucesso do quase extinto Baixo Augusta, segue a linha dos "bar arrumado", porém com a frequência da mesma região. Segue o tema que surgiu nos botecos da alta madrugada quando para varar a noite dizia-se "vamos a missa" ou "vamos a igreja", então a decoração segue esse tema e os clientes costumam levar de presente símbolos religiosos (imagens de Iemanjá, Jesus, Zé Pilintra, Kryshna, entre outros).
Lugar para se reunir com amigos e tomar cerveja de garrafa, ou degustar os drinks oferecidos pela casa, inclusive alguns desenvolvidos pelo lugar como o Madalena, a base de xarope de rosas. As quintas-feiras a parte de trás do bar fica sem seus sofás e vira pistinha, comandada por Mark Rocha e convidados.
Tem um quintal para fumantes no fundo. Pena que fecha cedo, mas lei é lei né?